terça-feira, 19 de setembro de 2006

Um Milagre da Natureza

Foram estas palavras que me chamaram a atenção numa aula onde não estava entendo bulunfas, de uns exercícios.

É sobre a questão das bolhas. Sabe o que é uma bolha? Essas mesmos que se pode fazendo assoprando-se um circulo oco com uma pelicula de água e sabão.

Qual é o milagre?
O milagre da natureza, segundo o professor, é porque internamente sua força é zero.

O que isso quer dizer?
Você já deve ter percebido, que as "paredes" da bolha nunca se atraem, e a bolha se estoura para dentro, ou se feche. E ela também não se espande para fora. Ela fica constante. A bolha se deforma por causa do vento, entre outros, mas seu volume se mantem constante, e ela não entra em "colapso".

O que a leva a estourar?
É quando é rompido este equilibrio interno (|F = 0). Por meio de uma particula, que "perfura" a superficie, abrindo-se um buraco (tanto nano, quanto gigante), dessa forma, o desenquilibrio ocorre. E ela perde o |F=o, e passa a entrar em reação de colapso e estoura.

Se a bolha tivesse uma superficie muito resistente, a ponto que nada no ambiente pude-se perfurar. Ela se manteria constante para eternidade.
Fica mais fácil de entender a razão disso, quando se compara com uma bola de futebol. Com o tempo ela murcha, ou seja, perde o volume. Uma esfera de metal oca, seria a mesma coisa, ela perderia o volume (porém isto pdoeria demorar séculos e séculos). E numa bola de metal, se alguma parte de sua superficie tiver um pouco mais de massa do que a oposta (o que sempre ocorre), a |F dentro não será igual a zero, ou seja, não estará em equilibrio.

Bem, o professor não chegou a provar isto. Porém disse que se pode provar. Só que é dificil, e é preciso de cálculo avançado, com o cálculo básico, daria um trabalho muito maior.


Isso é mais uma curiosidade. Tem umas representações gráficos que ajudam a ver a coisa, compreender melhor. Mas aqui, estou ausentes de tais recursos.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Perdido no Espaço

O professor notou que a sala não estava acompanhando, pois estamos no primeiro ano, e ainda não tivemos cálculo vetorial (Cálculo 3), e nem mecânica. E por isso está muito embaçado. Não para entender o raciocínio em si, mas as contas, os cálculos, as passagens. Então ele mudou um pouco um curso para deixá-lo mais simples. O que, sinceramente, não ajudou muito para entender.

Mas de tudo o que teve hoje, o que fechou a matéria para a primeira prova, teve uma coisa que entendi muito interessante. Que é sobre "forças conservativas". Algo que se chama velocidade de escape.

O que é isso?
A grosso modo é a velocidade que preciso imprimir num objeto, para que ele fique numa órbita.
Um exemplo:
Qual a velocidade que se deve imprimir num satélite para que nunca mais volte a Terra?
Resposta: velocidade de escape.

Já a fórmula de se cálcular isso até que é fácil. Mas por não dispor de recursos gráficos para fazer equações matemáticas aqui. Apenas irei para o final.

V = /2gR (/ = raiz quadrada).

Ou seja, não depende da massa. Mas apenas da acelaração gravitacional do sistema e do seu raio.

Por exemplo, na Terra. O Raio é aproximadamente 6.400 km e a g~10 m/s²

r = 6400km = 6,4.10³.10³ m

então: V = /2.10.6,4.10³.10³

isso, dá, aproximadamente: 11.000 m/s

o que equivale a 39.600 km/h

O que isso quer dizer?
se você pegar uma caneta na sua mão, ou um carro. E conseguir imprimir uma velocidade de 39.600 km/h para cima. Tal vai subir para o espaço, entrar em órbita com a Terra, e NUNCA MAIS vai voltar para a Terra nem ir para outro lugar. Pois a sua Energia mecânica é zero, ou seja, conservativa.

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Outro detalhe. É quando a E<0, ou seja, a força não é conservativa e é menor que zero. Isso quer dizer, que ela não tem força suficiente para sair do sistema. É o caso dos cometas no sistema solar. Eles não tem força para sair além das fronteiras do sistema solar.
E algo que o professor disse: como foi determinado a sua energia e tragetória, ninguém sabe. Seria centenas de anos ou mais, para conseguir encontrar o ponto inicial dela, se houver.

E algo interessante: Como que é possível não haver um certo desequilibrio, a ponto de a Terra não ser atingida por desses cometas, a ponto de causar o fim do planeta? Quanto mais, se formos considerar como os evolucionistas dizem, que dos bilhões e n-lhões de anos de existência desse planeta.
Por exemplo, se um cometa atingisse com uma força suficiente na lua, para que ela saia do estado E=0. Isso simplesmente faria que a lua saisse de órbida, e fosse ficar vagando no espaço. Isto seria o fim da Terra. E o incrivel: Eu li isto num site na Internet, mas não investiguei muito sobre o assunto:

Há um fato curioso entre os cientistas, estudos mostram claramente que a Lua foi atingida por diversas vezes por cometas entre diversos corpos e lixos espaciais. Alguns, com forças incriveis! E mesmo assim, a Lua continua a ser uma órbita perfeita em torno da Terra. Como pode?

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Algo que é muito lamentável e até tende ao desanimo aqui na USP é que simplesmente, as aulas, os professores etc: Tiram Deus de tudo, como se tal não fosse necessário. Quando eu vejo o total oposto, quanto mais eu apreendo esses cálculos (alguns mirabolantes) mais eu vejo a magnitude, o poder e a sabedoria de Deus, e mais eu vejo necessidade de ingressar Deus na matéria. Como no caso da Constante Gravitacional Universal que ninguém sabe donde surgiu e o porque existe. Até hoje, pelo o que a física sabe, o mais lógica a afirmar é:
Alguém colocou essa constante ai, apenas para equilibrar o Universo, com uma precisão infinita!