O professor notou que a sala não estava acompanhando, pois estamos no primeiro ano, e ainda não tivemos cálculo vetorial (Cálculo 3), e nem mecânica. E por isso está muito embaçado. Não para entender o raciocínio em si, mas as contas, os cálculos, as passagens. Então ele mudou um pouco um curso para deixá-lo mais simples. O que, sinceramente, não ajudou muito para entender.
Mas de tudo o que teve hoje, o que fechou a matéria para a primeira prova, teve uma coisa que entendi muito interessante. Que é sobre "forças conservativas". Algo que se chama velocidade de escape.
O que é isso?
A grosso modo é a velocidade que preciso imprimir num objeto, para que ele fique numa órbita.
Um exemplo:
Qual a velocidade que se deve imprimir num satélite para que nunca mais volte a Terra?
Resposta: velocidade de escape.
Já a fórmula de se cálcular isso até que é fácil. Mas por não dispor de recursos gráficos para fazer equações matemáticas aqui. Apenas irei para o final.
V = /2gR (/ = raiz quadrada).
Ou seja, não depende da massa. Mas apenas da acelaração gravitacional do sistema e do seu raio.
Por exemplo, na Terra. O Raio é aproximadamente 6.400 km e a g~10 m/s²
r = 6400km = 6,4.10³.10³ m
então: V = /2.10.6,4.10³.10³
isso, dá, aproximadamente: 11.000 m/s
o que equivale a 39.600 km/h
O que isso quer dizer?
se você pegar uma caneta na sua mão, ou um carro. E conseguir imprimir uma velocidade de 39.600 km/h para cima. Tal vai subir para o espaço, entrar em órbita com a Terra, e NUNCA MAIS vai voltar para a Terra nem ir para outro lugar. Pois a sua Energia mecânica é zero, ou seja, conservativa.
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Outro detalhe. É quando a E<0, ou seja, a força não é conservativa e é menor que zero. Isso quer dizer, que ela não tem força suficiente para sair do sistema. É o caso dos cometas no sistema solar. Eles não tem força para sair além das fronteiras do sistema solar.
E algo que o professor disse: como foi determinado a sua energia e tragetória, ninguém sabe. Seria centenas de anos ou mais, para conseguir encontrar o ponto inicial dela, se houver.
E algo interessante: Como que é possível não haver um certo desequilibrio, a ponto de a Terra não ser atingida por desses cometas, a ponto de causar o fim do planeta? Quanto mais, se formos considerar como os evolucionistas dizem, que dos bilhões e n-lhões de anos de existência desse planeta.
Por exemplo, se um cometa atingisse com uma força suficiente na lua, para que ela saia do estado E=0. Isso simplesmente faria que a lua saisse de órbida, e fosse ficar vagando no espaço. Isto seria o fim da Terra. E o incrivel: Eu li isto num site na Internet, mas não investiguei muito sobre o assunto:
Há um fato curioso entre os cientistas, estudos mostram claramente que a Lua foi atingida por diversas vezes por cometas entre diversos corpos e lixos espaciais. Alguns, com forças incriveis! E mesmo assim, a Lua continua a ser uma órbita perfeita em torno da Terra. Como pode?
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Algo que é muito lamentável e até tende ao desanimo aqui na USP é que simplesmente, as aulas, os professores etc: Tiram Deus de tudo, como se tal não fosse necessário. Quando eu vejo o total oposto, quanto mais eu apreendo esses cálculos (alguns mirabolantes) mais eu vejo a magnitude, o poder e a sabedoria de Deus, e mais eu vejo necessidade de ingressar Deus na matéria. Como no caso da Constante Gravitacional Universal que ninguém sabe donde surgiu e o porque existe. Até hoje, pelo o que a física sabe, o mais lógica a afirmar é: Alguém colocou essa constante ai, apenas para equilibrar o Universo, com uma precisão infinita!
terça-feira, 12 de setembro de 2006
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